segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Qual é o seu destino?

     Este ano, mais ou menos em agosto, durante uma prova de Fenomenologia fiquei tão apaixonada por uma questão que comecei a refletir sobre a minha vida e as mudanças que eu poderia fazer nela do que na resposta da questão.

     Não vou lembrar direito de todo o contexto mas era sobre Zaratrusta de Nietzche e o viver. Bem era mais ou menos assim:

     "A maioria das pessoas não vive sua vida, não cumpre seu destino. Temos que aprender a lição mais difícil do mundo que é: APRENDER A VIVER.
   
     Viver é saber qual é o nosso destino. O destino não pode ser imposto de fora, ele deve ser puro como a mais fina e a mais valiosa pedra preciosa; ele vem de dentro de nossos corações, devemos identificá-lo. Quem reconheceu seu destino quer cumprí-lo.

     Quem deseja amar, que ame. Quem deseja a liberdade, que se liberte.

     No destino há dor, mas também há esperança. É na dor que aprendemos qual é o nosso destino. A dor nos ensina a viver. Devemos respeitá-la e amá-la como  algo necessário. Muitas pessoas não respeitam sua dor, não aprendem nada com ela. Muitos nem ao menos sabem porque sofrem. Acham que a dor é causada pela falta de dinheiro, falta de amor, falta de emprego. Estão sempre se lamentando e maldizendo a vida. Não percebem que é seu destino que reclama dentro de seus corações. Os homens sufocam seu destino e é na dor que o destino grita por socorro.

     O mundo não é culpado pela nossa dor. O PROBLEMA QUE TEMOS É NOSSA CULPA. Nós somos os culpados. A dor que nos faz infeliz somos nós que a criamos. 

     O namorado mata a namorada, o filho mata o pai, o pedestre espanca o motorista, o desempregado se suicida... Tudo isso por que? Porque o indivíduo desconhece sua dor. Se ele tentasse entendê-la tudo seria mais fácil. A violência gratuita no mundo é um alívio de tensào causada pela falta de entendimento da nossa dor. Nós perceberíamos que essa dornão é causada pelo mundo, mas é uma dor pessoal causada pela insatisfação, desejpo de viver e liberdade. É o destino em nossos corações que reclama a vida.
     
    Falta obstinação ao indivíduo. Falta personalidade. Temos que viver conforme o nosso coração. A verdade está em nós mesmos. Não devemos seguir o rebanho. Temos que deixar de ser gregários. Enquanto seres gregários não temos individualidade. Temos que viver autenticamente a nossa vida. Temos que ser nós mesmos. Temos que DESPERTAR AS TONALIDADES (beijo Rô). Temos que admitir perspectivas pessoais. Temos de ser frios e corajosos. Temos que nos permitir sofrer para sermos felizes. Tudo o que existe carrega sua finalidade, a dos homens é descobrir seu destino.

     O destino do homem é crescer enquanto indivíduo. Aquele que é senhor de si mesmo é senhor do mundo! "

   Ótimo não é? Por isso demorei para responder a questão referente a esse texto kkk 

    Agora pegue esse texto e reflita o fim de ano. Como foi? Tem algo que precise mudar? Tem algo que o magoou?

    Deixe 2013 ir e descubra-se em 2014. Afinal não é a mudança de um número que fará seu próximo ano melhor... a mudança tem que vir de VOCÊ!!!

    A dor é real, a duração do sofrimento é opcional.




sábado, 15 de junho de 2013

Dinâmica do Amor

"A dinâmica do amor é mesmo engraçada: quanto mais se doa, se entrega,  maior fica.

Talvez porque o amor necessite de gestos concretos para sobreviver,  como necessitamos de ar para respirar."

Amor parado definha e morre!

domingo, 10 de março de 2013

Um olhar, um gesto e uma escuta diferenciada

Posso postar todos os dias, três vezes ao dia e mesmo assim ainda existirá alguém que não entende e julgará de forma incrédula o que é isso...

" - Você é hipersensível? Quando alguém a ofende, você se machuca muito, estraga seu humor naquele dia?
Admirada com a pergunta ela respondeu:
- Não apenas o dia. Uma crítica ou uma rejeição perturbam-me durante uma semana e, às vezes, o mês ou o ano inteiro. Sou muito sensível.
- Você é hiperpreocupada com a opinião dos outros, com o que eles pensam e falam a seu respeito?
- Sim, tenho medo de não ser aceita. Minha auto-estima é péssima. Qualquer rejeição, ainda que com um olhar, me fere. Mas como você sabe disso?
- Você é hiperpensante, sua mente é muito agitada, não para de pensar? Sofre por problemas que ainda não aconteceram ou rumina frequentes situações angustiantes do passado?
Impressionada com o senso de observação de Marco Polo, ela respirou e respondeu:
- Não paro de pensar um minuto, minha mente é inquieta. Sofro muito por antecipação. Sofro pelas provas, pelo imprevisível, pelos erros do passado, pelos erros que ainda não cometi. O passado me perturba e o amanhã me atormenta. - Seus olhos estavam marejados de lágrimas.
- A. você tem a síndrome tri-hiper
- Tri o quê? Nunca ouvi falar dessa síndrome na faculdade.
- Tive a felicidade de descobrir essa síndrome e a infelicidade de saber que atinge milhões de pessoas e está na base da maioria dos transtornos emocionais. Analisando milhões de pacientes,
observei que muitos têm três importantíssimas características de personalidade que neles estão
desenvolvidas exageradamente, daí o nome tri-hiper. Quem é hipersensível, hiperpreocupado com a imagem social e hiperpensante tem mais propensão para desenvolver depressão, síndrome do pânico doenças psicossomáticas. Mas há duas boas notícias: a primeira é que essa síndrome pode ser resolvida, a segunda é que ela atinge as melhores pessoas da sociedade, as que são emocionalmente ricas e excessivamente doadoras.
- Emocionalmente ricas e excessivamente doadoras, como assim? - indagou Anna espantada - Eu sempre estudei em meus livros que as pessoas deprimidas eram problemáticas e você me diz que elas possuem uma personalidade rica!...
- É o que eu penso. Pelo fato de essas três nobres características estarem superdesenvolvidas gera-se uma enorme desproteção emocional. Por isso elas se ofendem facilmente, exigem muito de si e gravitam em torno de fatos que não ocorreram.
- Anna ficou extasiada. Desde sua infância frequentava consultórios de psiquiatria e psicologia, mas pela primeira vez sentiu orgulho de si mesma. Ela era muito sensível, incapaz de matar um inseto. Doava-se para todo mundo, vivia a dor dos outros. Os empregados de sua casa eram apaixonados por ela. Entendeu que não era uma pessoa frágil, inferior, desprezível, mas um ser humano de valor que nã sabia defender-se. Por ser muito inteligente, ela mesma concluiu:
- Por isso, essas pessoas não se adaptam ao mundo social, competitivo, inumano, insensível.
Elas possuem um tesouro aberto, que a agressividade das pessoas e os problemas da vida podem
facilmente assaltar.
- Parabéns, A.! As pessoas que têm a síndrome tri-hiper são ótimas para os outros, mas carrascos de si mesmas. São éticas, singelas, afetivas, mas não têm pele emocional. Excetuando os casos em que alguém nos fere fisicamente, qualquer ofensa, crítica, rejeição ou decepção só pode nos ferir se permitirmos. Como disse em sua classe: doe-se, mas não espere muito o retorno dos outros."


Não sei se é mais fácil ter empatica com quem convive com isso ou encontrar uma pessoa que saiba proteger sua emoção e, ao mesmo tempo, gerenciar seus pensamentos e habilidades. 

Cuidado, o homem moderno está frequentemente doente em diversas áreas da personalidade: não vive cada manhã como um novo espetáculo nem contempla o prazer dos pequenos eventos da vida. Entulha de lixo sua memória e adquire uma série de conflitos em sua personalidade.

O que você pensa determina o que você sente ~> o que você sente determina o que você registrará em sua memória ~> o que você registra determina os alicerces de sua personalidade. Cuide de sua qualidade de vida e a do seu próximo cuidando de seus pensamentos!



Boa semana e ótimos pensamentos!!! 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Hoje


... não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino.

Acredite em você!



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

SÓ POR HOJE...

...que a felicidade vire rotina!

Mas  pra que isso aconteça, só por hoje...


...procurarei viver este dia apenas, sem tentar resolver imediatamente todos os problemas da minha vida. Por doze horas, serei capaz de fazer coisas que me fariam desanimar se achasse ter que fazê-las pelo resto de minha vida;

...tentarei ser feliz, descobrindo que a minha felicidade não depende do que outras pessoas façam ou digam ou do que acontece ao meu redor. A felicidade resulta de estar em paz comigo mesmo; 

 ...tentarei me adaptar à realidade, sem procurar fazer com que tudo se ajuste aos meus desejos. Aceitarei minha família, meus amigos, meu trabalho, enfim, o que as circunstâncias me reservarem

...cuidarei de minha saúde física, exercitarei a minha mente, lerei algo espiritual;

...ajudarei alguém sem que ninguém fique sabendo, senão não valerá. Farei pelo menos uma coisa que não queira fazer e praticarei um pequeno ato de amor por meu próximo; 

...tentarei não poupar esforços para ser gentil com alguém que eu encontre, serei agradável, tentarei manter a melhor aparência possível, vestindo-me cuidadosamente, falando com suavidade, sendo cortês, sem criticar nem achar defeito em nada e sem tentar melhorar ou corrigir ninguém a não ser a mim mesmo;

 ...procurarei me livrar de dois grandes males: a pressa e a indecisão;

...deixarei de dizer " se tivesse tempo" e aproveitarei o meu tempo;

...terei um momento de calma e de meditação durante o qual pensarei em Deus, como eu O entendo, em mim mesmo e no meu próximo. Relaxarei e tentarei encontrar a verdade em mim sem me apegar aos "por ques?" da vida;

...não terei medo. Sobretudo não terei medo de ser feliz, de usufruir o que é bom, o que é belo e encantador na vida; 

...vou me aceitar como sou e tentar viver da melhor forma possível;

 ...resolvi acreditar que poderei viver um dia de cada vez.

Somente você pode realizar o que é preciso em sua vida!
Lembre-se que tudo isso é : 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Wood indica...




Booooa noite!

O livro indicado desta semana é o que li em Cananéia, em apenas três dias devorei o livro em buscas das minhas respostas. Devo confessar que foi o 3o melhor livro que li na minha vida.

Desde 2011 depois de tudo que sofri venho estudando muito sobre o amor ( tá isso eu sei que vocês sabem, mas o que não sabem foram as situações, sentimentos e etapas que passamos que fui teorizando) e justamente esse livro escrito pelo terapeuta Jorge Bucay vai de encontro com meus pensamentos e teorias até então elaboradas e pesquisadas. isso me deixou muito feliz pois foi um sinal de que estou no caminho certo e mais próxima de realizar meu TCC

Quando me Conheci nos faz refletir sobre três importantes perguntas - Quem sou? - Aonde vou? - Com quem?

Ele não fala somente de relacionamento com o próximo mas de um relacionamento partindo do auto conhecimento. Segundo o autor, é extremamente importante que as perguntas sejam respondidas nessa ordem, pois do contrário corremos o risco de deixar que os outros nos definam com base no caminho que escolhemos, de permitir que a pessoa que está conosco decida aonde vamos ou, o que seria pior, de definir quem somos em função de quem nos acompanha.

Boa leitura! ;)